sábado, 31 de outubro de 2015

Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (conhecida por SADC, do seu nome em inglêsSouthern Africa Development Community) é a organização sub-regional de integração económica dos países da África austral.
Localização da SADC no mundo.
Os seus membros atuais são:
A sede da SADC encontra-se em Gaborone, no Botswana.
As línguas oficiais da Comunidade são o inglês, o francês e o português.

Introdução[editar | editar código-fonte]

A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral existe desde 1992, quando foi decidida a transformação da SADCC (Southern Africa Development Co-ordination Conference ou Conferência de Coordenação para o Desenvolvimento da África Austral), criada em 1980 por nove dos estados membros. Em 2011, a SADC engloba 15 países do sul da África.[1]
Os países membros somam uma população de aproximadamente 210 milhões de pessoas e um PIB de aproximadamente 471 bilhões de dólares, valor importante, especialmente levando-se em conta as economias dos países vizinhos.
A região enfrenta uma série de problemas, desde dificuldades naturais como secas prolongadas, a grande prevalência do SIDA e a pobreza. A erradicação destes problemas está as principais metas do grupo, que são:
  • Promover o crescimento e desenvolvimento económico, aliviar a pobreza, aumentar a qualidade de vida do povo, e prover auxílio aos mais desfavorecidos;
  • Desenvolver valores políticos, sistemas e instituições comuns;
  • Promover a paz e a segurança;
  • Promover o desenvolvimento sustentável por meio da interdependência coletiva dos estados membros e da autoconfiança;
  • Atingir a complementaridade entre as estratégias e programas nacionais e regionais;
  • Promover e maximizar a utilização efectiva de recursos da região;
  • Atingir a utilização sustentável dos recursos naturais e a proteção do meio ambiente;
  • Reforçar e consolidar as afinidades culturais, históricas e sociais de longa data da região.
O financiamento aos projetos é obtido através de duas maneiras principais. A primeira e mais importante é a contribuição de cada um dos membros, com o valor baseado no PIB de cada um; a segunda é através da colaboração de parceiros económicos internacionais, como a União Europeia e alguns países desenvolvidos, que dependem do projeto a ser desenvolvido.


quarta-feira, 28 de outubro de 2015



Geografia de Moçambique
A República de Moçambique situa-se no hemisfério meridional entre os paralelos 10º27’S e 26º52’S na costa sudeste do continente africano, defronte da Ilha de Madagáscar de qual se separa do canal de Moçambique. Ela pertence também aos meridianos de 30º12’E e 40º51’E e enquadra-se no fuso horário 2,possuindo assim duas horas de avanço relativamente ao tempo médio universal.
A situação geográfica de Moçambique é das mais interessantes do continente Africano, pois ela integra três das grandes regiões naturais, nomeadamente: a África Oriental ,África Central e África Austral.Com uma superfície de 799380km²,de água firme e de 13000km² a superfície de águas interiores e tendo uma fronteira terrestre de 4330km² do Rovuma a ponta ouro.

Topografia.
Moçambique conta com maís de 80 rios, alguns deles com uma importância económica a destacar. Fevereiro e Março são os meses que os seus leitos se engrossa de águas ,deitando-as pelos vales dos mesmos e dando a maior fertilidade dos solos para a agricultura.
Rio Rovuma , forma fronteira natural com Tanzania, nas suas bacias exitem poços de petróleo não explorados.
Rio Zambéze-Com uma capacidade de atingir 6000 m³/s, é um dos maís grande e importante do país. Ele nasce em Angola, forma as cataratas de Victória ,atravessa o território Moçambicano com 850km de comprimento e deságua no Oceano Indico no Chinde. Encontra-se uma barragem sobre este rio a centenas do nordeste da Cidade de Tete.O vale do Zambeze apresenta um potencial para agricultura e criação de gado.
Rio Buzi-provém do Zimbabwe, possui vales rico para a prática de agricultura e criação de gado,atravessa a província de Manica e deságua depois da Beira.
Rio Save-Separa as províncias de Inhambane e Sofala e deságua no mar na Nova Mambone.
Rio Limpopo-estende as raizes desde a superfície Sul Africana, passa por Moçambique atravessando
a província de Gaza, e deságua no Oceano Índico em Xai-Xai.O solo dos vales do Limpopo é rico, graças ao sistema de irrigação a prática agrícola é aperiódica assim constitui uma região economicamente importante do país.
Rio Incomate-ele nasce na África do Sul atravessa o Reino da Swasilândia,e deságua no Oceano Índico na Baia de Maputo.O seu leito é igualmente importante para a agricultura e criação de gado.

Montanhas
O monte maís alto está na província de Manica, o monte Binga ,rumo a Oeste com 2436m de altitude.A norte da província de Tete o monte Dulmie com 2095m de altitude .Na província da Zambézia o monte Namuli com 2419m de altitude e a Serra Jeci na província de Niassa com 1836m de altitude que constitui o planálto maís fria de Lichinga.
A Costa
A costa de Moçambique apresenta muita diversidade desde o Norte até o Sul,e para esta publicação.
Destaca-se a vegetação, o banco submarínho de corais, rochas e lamas.Ao longo de 2525 km, isto é,na costa de Moçambique podem-se encontrar numerosas Ilhas.
Ao longo da costa de Cabo Delgado podem-se encontrar os Arquipélagos das Quirimbas que é constituido de uma quinzena de Ilhas e cuja a Ilha do Ibo a maís conhecida.
A Província de Nampula possui igualmente Arquipélagos.As Ilhas defronte da Ilha de Moçambique e as Ilhas de Angoche.

A Província da Zambézia, ela possui as Ilhas Segundas entre Moma e Pebane e as Ilhas Primeras.
Sofala não dispõe maís do uma Ilha, a Chiloane.
A Província de Inhambane é a maís previlegiada por possuir a joia, o Arquipélago do Bazaruto, composto de Ilhas com diversidades e espécies raras e protegidas como os Dugongos e as Tartarugas marinhas.
A Província de Maputo,que dispõe a Ilha de Inhaca,Xefina, e as Ilhas dos Elefantes a entrada da Baia.
A 12 milhas da costa de Moçambique, está fixa a fronteira marinha.

Clima de MoçambiqueEm termos de clima predominante é tropical húmido com temperaturas médias anuais de 24º-25ºc distribuida segundo as zonas de influência oceánica e interior do continente são distintas duas estações do ano, como Inverno que é a época seca e fria que varia entre os meses de Abril à Outubro e Verão ou estação quente com chuvas é desde Outubro à Março.Entre as estações não é distinta a sua mudança do frio para quente podendo ser súbitamente ou calmamente.Apartir de Outubro as chuvas começam a intensificar e continuam até entre Março/Abril.Entretanto,no Sul as chuvas muitas vezes demoradas devido a influência dos centro das altas pressões do índico e a convergência intertropical na zona do Transval.
FAUNA E FLORA DE MOÇAMBIQUEFauna
Pássaros- em 1960, havia cerca de 5500 espécies, das quais 216 são endémicas.
Mamíferos- As espécies existentes de grande porte são: elefantes, leões, impalas, zebras, búfalos, hipopótamos, crocodilos, antílopes, leopardos, hienas, lobos.
Animais aquáticos- O país possui uma grande diversidade marinha, que constitui de certo modo uma riqueza. Para além dos peixes, dos crustáceos, crocodilos marinhos, lagostas e outras espécies, existem também nos mares do território espécies como: tartarugas marinhas e dugongos, que são espécies em via de extinsão e que devem ser protegidas. Essas espécies pode ver nas praias da ponta do Ouro província de Maputo, Bilene em Gaza, e ns Arquipélagos de Bazaruto em Inhambane, portanto as tartarugas marinha e os dugongues só nos Arquipélagos de Bazaruto. As outras espécies estão distribuidas ao longo da costa moçambicana.

Flora
A flora de Moçambique está estimada em cerca de 5500 espécies(Lebrun 1960),216 dentre elas seriam endémicas(Brenan 1978). Cerca de 89% do país apresenta uma vegetação lenhosa, composta por árvores e arbustos, 45% da cobertura da vegetação é de savana pouco densa com pouco valor comercial , mas com grande valor ecológico(FAO 79/80),isto é, constitui floresta nativa. E a floresta artificial, com um total de 46200ha ,das quais 24000 plantadas após a independência .Cerca de 40% equivale plantações de Eucalytus,50%, Pinheiros e os restantes 10% de Casualinas estabelecidas na zona costeira.
As florestas densas e húmidas estão sobretudo na província de Manica nos montes Chimanimani e Gorongoza onde se pode encontrar as espécies Aphloia theiformis,Maesa Laceolata, Curtisia Dendata, Tabernae montana, Stapifiana,Celtis africana, Winddringtonia cuppressioides e Pondocarpus latifolius.
E outras pequenas espécies que se encontram distribuidas em florestas húmidas como: na vertente Sul e Oeste dos montes Tamasse, Namuli, Milange e no planalto de Mueda. E outras espécies como:Cordila africana, Chrysophyllum gorungosanum, Bombax rhondongnaphalon, Dyospyros mespiliformis, Manilkara discolor,Cussonia spicata,Milicia excelsa, Kigelia africana, Morus mesozygia,Newtonia buchananii,Berchemia zeyheri e Syderoxylon inerme.
Árvores fruteiras: abacateiras, citrinos, bananeiras, papaieras, mangueiras, goiabeiras, coqueiros etc.
Árvores ornamentais: Acácias e Eucalyptus.
Outras plantas que podem ser ornamentais como crotons, anthurium, ficus, philodendron, hibiscus, papyrus e outras.
Existem espécies de extrema importância para o país, para a exportação e exótica como ,landolfias, chanfutas, imbondeiros,o pau-preto ,o jambire etc.

Espécies comerciais:
Espécies preciosas(Tule, Pau-preto, Pau-rosa, Sândalo, etc.).
Espécies de 1ª(Chanfuta, Jambire, Mecrusse, Umbila).
Espécies de 2ª(Messasse Enc, Muitíria, Metil).
Espécies de 3ª(Messasse Mangal, Metongoro)
Espécies de 4ª(Acácia spp, Fernandoa)

Distribuição Geográfica do paísEm termos de distribuição geográfica de moçambique, é dividido em três zonas distintamente em norte,centro e sul; zonas costeira e do interior que as populações se diferenciam pela etnia geo-local.
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Zona norte:também conhecida por moçambique setentrional é compreendida por três províncias:Niassa,Cabo Delgado e Nampula.
A norte fica Tanzania, da qual se separa atrvés do rio Rovuma,a Sul está a província de Zambézia,a Este é banhado pelo oceano Índico e Oeste é limitado pelo Lago Niassa e pelo Malawi.
Astronomicamente fica entre os paralelos 10º 27’ S e 16º 51’ S e entre os meridianos 34º 40’ E e 40º51’E.

Zona Centro:esta zona é constituída por quatro províncias:Tete, Manica,Sofala e Zambézia.É limitada a norte pela Zâmbia, Malawi província de Niassa e de Nampula.A Sul,pelas províncias de Gaza e Inhambane.A Este, é banahdo pelo Oceano Índico e a Oeste pela República de Zâmbia e República do Zimbábwé.
Situação astronómica entre os paralelos 14º 00’ S e 21º 33’ S e pelos meridianos 30º 12’E e 39º07’E.

Zona Sul:também denominada de Moçambique meridional, situa-se a sul do rio save e compeende as províncias de Gaza, Inhambane e Maputo.É limitada a norte pelas províncias de Manica e Sofala.A Sul pela república de África do Sul,a Este é banhado pelo Oceano Índico e a Oeste , pela República do Zimbábwè, República de África do Sul e Reino da Swazilândia.
Situação astronómica, entre os paralelos 21º05’ S e 26º52’ S e pelos meridianos 31º20’E e 35º20’E.

Principais Fronteiras Terrestres do País(do Norte para o Sul).do Norte para o Sul).
-Quionga e Negomano
-Mandimba.
-Zóbuè
-Cassicatiza
-Manica
-Ressano Garcia
-Namaacha.
-Ponta do Ouro

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Samora Moisés Machel nasceu em 29 de Setembro de 1933, na localidade tradicional de Xilambene, a que os portugueses deram o sugestivo nome de “aldeia da Madragoa”, no colonato do Limpopo, província de Gaza.
O seu avô, Maguivelani, era parente de Gungunhanha, o chefe tradicional que se opôs à colonização, no tempo de el-rei D. Carlos I, e que por isso foi preso em Chaimite por Mouzinho de Albuquerque e deportado para a Europa, vindo a morrer em Angra do Heroísmo, nos Açores.
Samora, cujo nome evocava as terras de Samora Correia, no vale do Tejo, passou a infância a ajudar os pais nos trabalhos  agrícolas e na criação de gado, mas sempre conseguiu algum tempo para fazer a instrução primária com os missionários católicos que se tinham instalado na região.
Durante a adolescência, foi viver para a então Lourenço Marques, hoje Maputo, e completou o curso de enfermeiro, profissão que exercia no Hospital Central da cidade quando em 1962 se criou a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), sob a égide de Eduardo Mondlane, outro elemento da etnia xangane, aparentada com os zulus.
Deixando de parte a enfermagem, Samora - que também era Moisés, como o velho condutor do povo judaico - fez-se então á estrada e foi até Tanganica, daí a pouco Tanzânia, alistar-se na guerrilha; e em 1963 já havia notícias dele a receber treino militar na Argélia.
De regresso à pátria de Julius Nyerere, estava então a fazer 31 anos, Samora Machel participou em 1964 nas primeiras colunas da Frelimo que cruzavam o rio Rovuma e se infiltraram na província moçambicana de Cabo Delgado, a fim de aí desencadearem a luta pela independência nacional, independência de um país que só tinha identidade própria porque Portugal aí se instalara, submetendo e congregando os povos bem diversos.
Em 1967 ascendeu a secretário da Defesa no movimento que controlava o Norte do território e dois anos depois, com a morte de Mondlane, vítima de uma carta armadilhada, na Tanzânia, chegou a líder, depois de suplantar facções dirigidas por Lázaro Kavandame e por Uria Simango.
Imbuído do pensamento de Mao Tsetung, transformou a luta de libertação de um território colonizado por uma autêntica revolução popular, criou aldeias comunais, combateu o tribalismo e instituiu o português como língua de unidade entre todos os moçambicanos, que viviam - e vivem - rodeados por territórios onde se fala oficialmente inglês.
Em Setembro de 1974 concluiu, com Portugal, em Lusaca, os acordos de transferencia de soberania, a concretizar em Junho de 1975, durante uma cerimónia no estádio da Machava, junto ao Maputo. Fora tudo demasiado rápido: numa dúzia de anos passara de praticante de enfermagem a Chefe de Estado, com enorme vontade de cumprir mas porventura sem todas as condições necessárias para tal.
Numa época de extremismos, de que mais tarde ele e muitos outros dirigentes da Frelimo se teriam arrependido, nacionalizou a terra, os imóveis urbanos e quase todo o comércio e indústria, levando á fuga da maioria dos portugueses que viviam em Moçambique e que ali mantinham a economia a funcionar.
Generoso, Samora Machel ofereceu bases e auxílio aos guerrilheiros de Robert Mugabe, para que lutassem pela independência do Zimbabwe, acolheu militantes do ANC que combatiam o apartheid sul-africano e reservou na delegação moçambicana na ONU um lugar para José Ramos Horta defender os pontos de vista da Fretilin, favoráveis à autodeterminação de Timor Leste.
A Rodésia/Zimbabwe e a África do Sul vingaram-se dele apoiando a Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), que a partir de 1977 iria lançar a luta armada contra a Frelimo, tal como 13 anos antes a lançara contra Portugal.
Extrovertido, o presidente era uma figura extremamente popular, tanto no seu país como em parte do estrangeiro. Defendia grandes princípios e queria mudar por completo a sociedade, acabando com vícios como a corrupção e a prostituição, mas fê-lo por vezes de forma bastante dura, arrebatando todos os marginais que havia pelas ruas da capital e mandando-os para campos de trabalho no Norte, os chamados “campos de reeducação” de má memória.
Em 1986, decorridos 12 anos de governação cheia de escolhos, o “Tupolev 134A” em que o Presidente regressava de uma reunião na Zâmbia caiu na região sul-africana de Mbuzini, junto à fronteira com a Suazilândia, tendo perecido Samora Machel, o ministro dos Transportes e Comunicações, Alcântara Santos, e mais três dezenas de ocupantes do aparelho.
Nunca foram apuradas as causas do acidente.
A Guerra da Independência de Moçambique, também conhecida (em Moçambique) como Luta Armada de Libertação Nacional,[5] bem como Guerra Colonial Portuguesa foi um conflito armado entre as forças da guerrilha da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) e as Forças Armadas de Portugal. Oficialmente, a guerra teve início a 25 de Setembro de 1964, com um ataque ao posto administrativo de Chai no então distrito (actualmente província) de Cabo Delgado, e terminou com um cessar-fogo a 8 de Setembro de 1974, resultando numa independência negociada em 1975. Ao longo dos seus quatro séculos de presença em território africano, a primeira vez que Portugal teve que enfrentar guerras de independência, e forças de guerrilha, foi em 1961, na Guerra de Independência de Angola. Em Moçambique, o conflito começou em 1964, resultado da frustração e agitação entre os cidadãos moçambicanos, contra a forma de administração estrangeira, que defendia os interesses económicos portugueses na região. Muitos moçambicanos ressentiam-se das políticas portuguesas em relação aos nativos. Influenciados pelos movimentos de autodeterminação africanos do pós-guerra, muitos moçambicanos tornaram-se, progressivamente, nacionalistas e, de forma crescente, frustrados pelo contínuo servilismo da sua nação às regras exteriores. Por outro lado, aqueles moçambicanos mais cultos, e integrados no sistema social português implementado em Moçambique, em particular os que viviam nos centros urbanos, reagiram negativamente à vontade, cada vez maior, de independência. Os portugueses estabelecidos no território, que incluíam a maior parte das autoridades, responderam com um incremento da presença militar e com um aumento de projectos de desenvolvimento. Um exílio em massa de políticos da intelligentsia de Moçambique para países vizinhos providenciou-lhes um ambiente ideal no qual radicais moçambicanos podiam planear acções, e criar agitação política, no seu país de origem. A criação da organização de guerrilha moçambicana FRELIMO e o apoio da União Soviética, China e Cuba, por meio do fornecimento de armamento e de instrutores, levaram ao surgimento da violência que continuaria por mais uma década.[6] Do ponto de vista militar, o contingente militar português foi sempre superior durante todo o conflito contra as forças de guerrilha. Embora em desvantagem, as forças da FRELIMO saíram vitoriosas, após a Revolução dos Cravos em Lisboa, a 25 de Abril de 1974, que acabou com o regime ditatorial em Portugal. Moçambique acabaria por obter a sua independência em 25 de Junho de 1975, após mais de 400 anos de presença portuguesa nesta região de África. De acordo com alguns historiadores da Revolução Portuguesa do 25 de Abril, este golpe de Estado militar foi impulsionado principalmente pelo esforço de guerra e impasses políticos nos diversos territórios ultramarinos de Portugal, pelo desgaste do regime então vigente e pela pressão internacional .
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