A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (conhecida por SADC, do seu nome em inglês, Southern Africa Development Community) é a organização sub-regional de integração económica dos países da África austral.
Os seus membros atuais são:
- África do Sul
- Angola
- Botswana
- República Democrática do Congo
- Lesoto
- Madagáscar
- Malawi
- Maurícia
- Moçambique
- Namíbia
- Suazilândia
- Tanzânia
- Zâmbia
- Zimbabwe
- Seicheles
Introdução[editar | editar código-fonte]
A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral existe desde 1992, quando foi decidida a transformação da SADCC (Southern Africa Development Co-ordination Conference ou Conferência de Coordenação para o Desenvolvimento da África Austral), criada em 1980 por nove dos estados membros. Em 2011, a SADC engloba 15 países do sul da África.[1]
Os países membros somam uma população de aproximadamente 210 milhões de pessoas e um PIB de aproximadamente 471 bilhões de dólares, valor importante, especialmente levando-se em conta as economias dos países vizinhos.
A região enfrenta uma série de problemas, desde dificuldades naturais como secas prolongadas, a grande prevalência do SIDA e a pobreza. A erradicação destes problemas está as principais metas do grupo, que são:
- Promover o crescimento e desenvolvimento económico, aliviar a pobreza, aumentar a qualidade de vida do povo, e prover auxílio aos mais desfavorecidos;
- Desenvolver valores políticos, sistemas e instituições comuns;
- Promover a paz e a segurança;
- Promover o desenvolvimento sustentável por meio da interdependência coletiva dos estados membros e da autoconfiança;
- Atingir a complementaridade entre as estratégias e programas nacionais e regionais;
- Promover e maximizar a utilização efectiva de recursos da região;
- Atingir a utilização sustentável dos recursos naturais e a proteção do meio ambiente;
- Reforçar e consolidar as afinidades culturais, históricas e sociais de longa data da região.
O financiamento aos projetos é obtido através de duas maneiras principais. A primeira e mais importante é a contribuição de cada um dos membros, com o valor baseado no PIB de cada um; a segunda é através da colaboração de parceiros económicos internacionais, como a União Europeia e alguns países desenvolvidos, que dependem do projeto a ser desenvolvido.
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